sexta-feira, 30 de maio de 2014

Novo amor com novos momentos

Logo depois que comecei minhas desconstruções, encontrei no face de uma amiga, o face de um antigo amor, amor da adolescência; adicionei e postei uma mensagem. Fazia catorze anos que a gente não se via, ele tinha ido morar em outra cidade.

Então, trocamos telefone, e ele ligou para mim. Minhas pernas tremiam, não entendia como isso podia ser, como só ouvir a voz de alguém poderia trazer tamanha emoção para mim.

Na adolescência não namoramos, apenas ficamos algumas vezes, e de fato foi muito bom revê-lo, sentir tudo aquilo que uma paixão pode trazer, era como se o tempo tivesse parado, ele continuava lindo e eu tinha mudado muito pouco do que ele conheceu.

Começamos um namoro, ele era do tipo fora dos padrões aceitáveis pela minha família, mas fechava com tudo que queria para mim; sei lá, vivemos momentos muito intensos, gostávamos de cachoeiras, de trilhas e de praias, então fizemos muitos passeios para esses lugares.

Vivia em conflito por ele não ser o esperado pela minha família e por me sentir tão bem ao seu lado.

Namoramos um ano mais ou menos, ele acompanhou minha primeira fase de terapia, e de uma certa forma ele também era para onde olhava quando estava com muitos conflitos, meio que uma mistura de porto seguro e rota de fuga.

Ele me ensinou algo muito especial: não viver o amanhã até ele chegar, o que mexia com a minha ansiedade.

Nossas viagens eram sempre curtas porque ainda não dormia fora de casa para não desapontar meus pais.

Lembro-me da sensação de estar vivendo algo muito especial que não me achava merecedora para tanto.