Saímos um pouco atrasados para o Pai Inácio e, por isso,
tivemos que subir o que normalmente se sobe de carro a pé, já que o ônibus não
subia. Era quase missão impossível: tínhamos uns vinte minutos para chegar e a
distância era enorme, deveríamos estar lá até 17 horas, além do que, na volta, desceríamos
sem luz, pós pôr do sol. Algumas pessoas desistiram, mas a nossa integrante com
mais idade deu uma lição de querer é poder, chegou lá em cima com a ajuda da
equipe; linda a sua determinação e o apoio do grupo!
Conseguimos entrar, porém agora começava a subida, e para
valer a ida até lá, precisaríamos da luz do sol.
Era a vez de enfrentar o meu medo de altura, achei tudo
muito perigoso, as pedras, e subia pensando em como iria descer, esse era mais
um padrão meu, preocupar-me com algo que não existe agora.
No topo do Pai Inácio fui presenteada com um dos mais lindos
pores do sol da minha vida. A sensação anterior, de desistência do ritual
xamânico, estava superada com a chegada lá em cima.
Tirei umas fotos e, quando do retorno, na descida, o fizemos
rápido também, não dei espaço para sentir os meus medos, ainda pisei em falso
em alguma pedra, mas não me machuquei, cheguei lá em baixo sã e salva e com a
sensação de ter vivido algo muito especial!
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